terça-feira, 11 de janeiro de 2011

"È preciso estar perdido para poder se achar"

Um dias desses, pensando um pouco nas aventuras pedagógicas que realizamos nestes anos de PEAD, lembrei-me de uma conversa com o Edson sobre Projetos de Aprendizagem. Lembrei ainda da grande quantidade de formandos que escolheram a exploração desta arquitetura pedagógica como tema de investigação de seus trabalhos de conclusão. Cada um, a seu modo, fazendo as adequações necessárias, incorporou os PAs às suas práticas.
Mas o Edson me chamou atenção para um aspecto importante sobre o levantamento inicial das perguntas, momento importante no desenvolvimento de Projetos de Aprendizagem. Quando ele convidou seus alunos, durante o estágio, a fazerem perguntas, ele foi surpreendido. Antes mesmo de analisá-las com respeito às possibilidades de exploração em um PA, ele percebeu que dar esta oportunidade aos alunos permitiu-lhes que se revelassem, o que lhe deu a oportunidade de conhecê-los melhor, saber de suas preocupações, de suas dificuldades e de suas aspirações. Ou seja, ele partiu por um caminho e fez novas descobertas, o que lhe permitiu perceber uma outra possibilidade de uso das perguntas dos alunos. Isto abre caminho para a organização de uma nova Arquitetura Pedagógica. Vou deixar que o Edson conte melhor.
Mas como as idéias em geral vêm acompanhadas, hoje, a caminho da FACED, ocorreu de começar a tocar uma música no som do carro que tem muito a ver com isso. Aproveitei a deixa para pensar nesta postagem que fecho com a reprodução de um trecho da letra do Chico César:


[ ] Caminho se conhece andando
Então vez em quando é bom se perder
Perdido fica perguntando
Vai só procurando
E acha sem saber
Perigo é se encontrar perdido
Deixar sem ter sido
Não olhar, não ver
Bom mesmo é ter sexto sentido
Sair distraído espalhar bem-querer
[ ]


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